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Intervenções Santos Water Festival 2013

Direção artística e foto: Amorim
"O Coração do Oceano..."
Participação especial: alunos e professores da EE.Dr. Antonio Ablas Filho, Ensino Médio de Período Integral de Santos, SP.


De acordo com a Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais, “a noção de intervenção é empregada, no campo das artes, com múltiplos sentidos, não havendo uma única definição para o termo.
Na área de urbanismo e arquitetura, as intervenções urbanas designam programas e projetos que visam à reestruturação, requalificação ou reabilitação funcional e simbólica de regiões ou edificações de uma cidade. A intervenção se dá, assim, sobre uma realidade preexistente, que possui características e configurações específicas, com o objetivo de retomar, alterar ou acrescentar novos usos, funções e propriedades e promover a apropriação da população daquele determinado espaço. Algumas intervenções urbanísticas são planejadas com o intuito de restauração ou requalificação de espaços públicos, como as conhecidas revitalizações de centros históricos, outras objetivam transformações nas dinâmicas sócio espaciais, redefinindo funções e projetando novos atributos.
Como prática artística no espaço urbano, a intervenção pode ser considerada uma vertente da arte urbana, ambiental ou pública, direcionada a interferir sobre uma dada situação para promover alguma transformação ou reação, no plano físico, intelectual ou sensorial. Trabalhos de intervenção podem ocorrer em áreas externas ou no interior de edifícios.
O termo intervenção é também usado para qualificar o procedimento de promover interferências em imagens, fotografias, objetos ou obras de arte preexistentes. Intervenção, nesse caso, possui um sentido semelhante à apropriação, contribuição, manipulação, interferência. Colagensassemblages, montagens, fotografias e desenhos são trabalhos que frequentemente se valem desse tipo de procedimento.
Os projetos de intervenção são um dos caminhos explorados por um universo bastante diverso de artistas interessados em se aproximar da vida cotidiana, se inserir no tecido social, abrir novas frentes de atuação e visibilidade para os trabalhos de arte fora dos espaços consagrados de atuação, torná-la mais acessível ao público e desestabilizadora e menos mercantilizada e musealizada. Tal tendência, marcante da arte contemporânea, é geradora de uma multiplicidade de experimentações artísticas, pesquisas e propostas conceituais baseadas em questões ligadas às linguagens artísticas, ao circuito da arte ou ao contexto sociopolítico.
As linguagens, técnicas e táticas empregadas nesses trabalhos são bastante heterogêneas. Intervenções podem ser ações efêmeras, eventos participativos em espaços abertos, trabalhos que convidam à interação com o público; inserções na paisagem; ocupações de edifícios ou áreas livres, envolvendo oficinas e debates; performances; instalações; vídeos; trabalhos que se valem de estratégias do campo das artes cênicas para criar uma determinada cena, situação ou relação entre as pessoas, ou da comunicação e da publicidade, como panfletos, cartazes, adesivos (stickers), lambe-lambes; interferências em placas de sinalização de trânsito ou materiais publicitários, diretamente, ou apropriação desses códigos para criação de uma outra linguagem; manifestações de arte de rua, como o graffiti.
Diferentes trabalhos de arte podem ser qualificados como intervenção, não havendo, portanto, uma categorização única ou fronteiras rígidas que a separem da instalação, land artsite specific, performance, arte postal, arte xerox, mas sim uma confluência entre as tendências. Tomando o significado do vocábulo intervenção - como ação sobre algo, que acarreta reações diretas ou indiretas; ato de se envolver em uma situação, para evitar ou incentivar que algo aconteça; alteração do estabelecido; interação, intermediação, interferência, incisão, contribuição - podemos destacar alguns aspectos que singularizam essa forma de arte: a relação entre a obra e o meio (espaço e público), a ação imediata sobre determinado tempo e lugar, o intuito de provocar reações e transformações no comportamento, concepções e percepções dos indivíduos, um componente de subversão ou questionamento das normas sociais, o engajamento com proposições políticas ou problemas sociais, a interrupção do curso normal das coisas através da surpresa, do humor, da ironia, da crítica, do estranhamento. A reversibilidade de sua implantação na paisagem, seu caráter efêmero, é outra características das intervenções.
Algumas referências teóricas importantes para essa forma de expressão artística são o movimento situacionista e a fenomenologia, e, entre os movimentos estéticos, odadaísmo, o minimalismo, a arte povera e a arte conceitual. No plano internacional, entre as diversas práticas artísticas que podem ser identificadas com intervenções estão trabalhos de artistas bastante diferentes, como Richard Long (1945), Christo (1935), Richard Serra (1936) e Gordon Matta-Clark (1943-1978). No contexto brasileiro, alguns trabalhos de artistas como Flávio de Carvalho (1899-1973)Hélio Oiticica (1937-1980),Lygia Clark (1920-1988)Cildo Meireles (1948)Artur Barrio (1945)Paulo Bruscky (1949), grupo 3nós3, Dante Velloni (1954), podem ser considerados precursores das intervenções.
Como prática artística, as intervenções se consolidam no Brasil nos anos 1970, com propostas de grupos de artistas como o 3nós3, Viajou sem passaporte e Manga Rosa, que tomaram a cidade como campo de investigação e procuraram expandir o circuito de arte e a noção de obra de arte. Tais ações consistiam geralmente na introdução de elementos estranhos em situações cotidianas, com o objetivo de alterar a ordem habitual e buscar uma comunicação mais direta com o público.
No decorrer dos anos 1990 despontam intervenções orientadas por novas estratégias, trabalhos que mantêm em comum com os realizados em períodos anteriores a procura por alternativas aos circuitos oficiais e em atingir diretamente o público, mas que possuem um caráter marcadamente engajado, voltado a interferir numa situação dada para alterar seu resultado, numa tendência geral conhecida como artivismo. Tais projetos artísticos, geralmente empreendidos por coletivos de artistas existentes nas principais capitais do país, com frequência se ligam a movimentos sociais ou comunitários, a iniciativas de organizações governamentais ou causas internacionais, como a diminuição da poluição e a crítica à globalização e ao neoliberalismo.”
O projeto cultural Santos Water Festival, da Organização Neo Humanitarismo Universalista, realiza Intervenções Urbanas voltadas para a Preservação das Águas dos Oceanos, mobilizando Escolas e Comunidades em prol da Cultura de Paz nos mares e oceanos. A intervenção urbana conta com a direção artística do  artista plástico, escritor e fotógrafo Amorim, Bacharel em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo.
Mostras e lançamentos de livros do artista plástico Amorim de grande relevância:

2012 – Exposição Individual - “Efeito Giverny” Aliança Francesa – Santos;

2012 – Exposição Individual - “Acorda Santos” Espaço Cultural Tremendão – Santos;

2012 – Exposição Coletiva na Art Shopping 2012 – Carroussel du Louvre – Paris;

2012 – Lançamento do Livro “Versos de Areia” na Bienal Internacional do Livro de São Paulo;

2012 – Exposição no Teatro Municipal Brás Cubas – Santos;


2011 – Exposição Individual - Espaço do Teatro dos Metalúrgicos de Santos;

2011 – Exposição Individual e Lançamento do livro “Face a face com a Poesia” - Galeria Mali Villas-Boas – São Paulo;



Intervenções Santos Water Festival 2013, Coordenação Geral: Jam Pawlak.

Direção artística e foto: Amorim
"O Coração Humano..."
Participação especial dos alunos e professores da EE. Canadá, Ensino Médio de Santos, SP.

Direção artística e foto: Amorim
"O Abraço dos Jovens em prol da Preservação das Águas..."
Participação especial dos alunos e professores da EE. Dr. Antonio Ablas Filho, Ensino Médio de Período Integral de Santos, SP.

A mobilização Santos Water Festival continua, porque Mobilizar é Preciso!


Fan page do projeto cultural Santos Water Festival no facebook:


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