Direção artística e foto: Amorim
"O Coração do Oceano..."
Participação especial: alunos e professores da EE.Dr. Antonio Ablas Filho, Ensino Médio de Período Integral de Santos, SP.
De
acordo com a Enciclopédia Itaú
Cultural de Artes Visuais, “a noção
de intervenção é empregada, no campo das artes, com múltiplos sentidos, não
havendo uma única definição para o termo.
Na área
de urbanismo e arquitetura, as intervenções urbanas designam programas e
projetos que visam à reestruturação, requalificação ou reabilitação funcional
e simbólica de regiões ou edificações de uma cidade. A intervenção se dá,
assim, sobre uma realidade preexistente, que possui características e
configurações específicas, com o objetivo de retomar, alterar ou acrescentar novos
usos, funções e propriedades e promover a apropriação da população daquele
determinado espaço. Algumas intervenções urbanísticas são planejadas com o
intuito de restauração ou requalificação de espaços públicos, como as
conhecidas revitalizações de centros históricos, outras objetivam
transformações nas dinâmicas sócio espaciais, redefinindo funções e
projetando novos atributos.
Como prática artística no espaço urbano, a
intervenção pode ser considerada uma vertente da arte urbana, ambiental ou
pública, direcionada a interferir sobre uma dada situação para promover
alguma transformação ou reação, no plano físico, intelectual ou sensorial.
Trabalhos de intervenção podem ocorrer em áreas externas ou no interior de
edifícios.
O termo
intervenção é também usado para qualificar o procedimento de promover
interferências em imagens, fotografias, objetos ou obras de arte
preexistentes. Intervenção, nesse caso, possui um sentido semelhante à
apropriação, contribuição, manipulação, interferência. Colagens, assemblages,
montagens, fotografias e desenhos são
trabalhos que frequentemente se valem desse tipo de procedimento.
Os
projetos de intervenção são um dos caminhos explorados por um universo
bastante diverso de artistas interessados em se aproximar da vida cotidiana,
se inserir no tecido social, abrir novas frentes de atuação e visibilidade
para os trabalhos de arte fora dos espaços consagrados de atuação, torná-la
mais acessível ao público e desestabilizadora e menos mercantilizada e
musealizada. Tal tendência, marcante da arte
contemporânea, é geradora de uma multiplicidade de experimentações
artísticas, pesquisas e propostas conceituais baseadas em questões ligadas às
linguagens artísticas, ao circuito da arte ou ao contexto sociopolítico.
As
linguagens, técnicas e táticas empregadas nesses trabalhos são bastante
heterogêneas. Intervenções podem ser ações efêmeras, eventos participativos
em espaços abertos, trabalhos que convidam à interação com o público; inserções
na paisagem; ocupações de edifícios ou áreas livres, envolvendo oficinas e
debates; performances; instalações;
vídeos; trabalhos que se valem de estratégias do campo das artes cênicas para
criar uma determinada cena, situação ou relação entre as pessoas, ou da
comunicação e da publicidade, como panfletos, cartazes, adesivos (stickers),
lambe-lambes; interferências em placas de sinalização de trânsito ou
materiais publicitários, diretamente, ou apropriação desses códigos para
criação de uma outra linguagem; manifestações de arte de rua, como o graffiti.
Diferentes
trabalhos de arte podem ser qualificados como intervenção, não havendo,
portanto, uma categorização única ou fronteiras rígidas que a separem da
instalação, land art, site specific,
performance, arte postal, arte xerox, mas sim uma confluência entre as
tendências. Tomando o significado do vocábulo intervenção - como ação sobre
algo, que acarreta reações diretas ou indiretas; ato de se envolver em uma
situação, para evitar ou incentivar que algo aconteça; alteração do
estabelecido; interação, intermediação, interferência, incisão, contribuição
- podemos destacar alguns aspectos que singularizam essa forma de arte: a
relação entre a obra e o meio (espaço e público), a ação imediata sobre
determinado tempo e lugar, o intuito de provocar reações e transformações no
comportamento, concepções e percepções dos indivíduos, um componente de
subversão ou questionamento das normas sociais, o engajamento com proposições
políticas ou problemas sociais, a interrupção do curso normal das coisas
através da surpresa, do humor, da ironia, da crítica, do estranhamento. A
reversibilidade de sua implantação na paisagem, seu caráter efêmero, é outra
características das intervenções.
Algumas
referências teóricas importantes para essa forma de expressão artística são o
movimento situacionista e a fenomenologia, e, entre os movimentos estéticos,
odadaísmo,
o minimalismo,
a arte povera e a arte
conceitual. No plano internacional, entre as diversas práticas
artísticas que podem ser identificadas com intervenções estão trabalhos de
artistas bastante diferentes, como Richard Long (1945), Christo (1935),
Richard Serra (1936) e Gordon Matta-Clark (1943-1978). No contexto
brasileiro, alguns trabalhos de artistas como Flávio de
Carvalho (1899-1973), Hélio Oiticica
(1937-1980),Lygia Clark
(1920-1988), Cildo Meireles
(1948), Artur Barrio
(1945), Paulo Bruscky
(1949), grupo 3nós3, Dante Velloni
(1954), podem ser considerados precursores das intervenções.
Como
prática artística, as intervenções se consolidam no Brasil nos anos 1970, com
propostas de grupos de artistas como o 3nós3, Viajou sem passaporte e Manga
Rosa, que tomaram a cidade como campo de investigação e procuraram expandir o
circuito de arte e a noção de obra de arte. Tais ações consistiam geralmente
na introdução de elementos estranhos em situações cotidianas, com o objetivo
de alterar a ordem habitual e buscar uma comunicação mais direta com o
público.
No
decorrer dos anos 1990 despontam intervenções orientadas por novas
estratégias, trabalhos que mantêm em comum com os realizados em períodos anteriores
a procura por alternativas aos circuitos oficiais e em atingir diretamente o
público, mas que possuem um caráter marcadamente engajado, voltado a
interferir numa situação dada para alterar seu resultado, numa tendência
geral conhecida como artivismo. Tais projetos artísticos, geralmente
empreendidos por coletivos de artistas existentes nas principais capitais do
país, com frequência se ligam a movimentos sociais ou comunitários, a
iniciativas de organizações governamentais ou causas internacionais, como a
diminuição da poluição e a crítica à globalização e ao neoliberalismo.”
O projeto
cultural Santos Water Festival, da Organização Neo Humanitarismo
Universalista, realiza Intervenções Urbanas voltadas para a Preservação das
Águas dos Oceanos, mobilizando Escolas e Comunidades em prol da Cultura de
Paz nos mares e oceanos. A intervenção urbana conta com a direção artística
do artista plástico, escritor e fotógrafo
Amorim, Bacharel em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São
Paulo.
Mostras
e lançamentos de livros do artista plástico Amorim de grande relevância:
|
2012 –
Exposição Individual - “Efeito Giverny” Aliança Francesa – Santos;
2012 –
Exposição Individual - “Acorda Santos” Espaço Cultural Tremendão – Santos;
2012 –
Exposição Coletiva na Art Shopping 2012 – Carroussel du Louvre – Paris;
2012 –
Lançamento do Livro “Versos de Areia” na Bienal Internacional do Livro de São
Paulo;
2012 –
Exposição no Teatro Municipal Brás Cubas – Santos;
2011 – Exposição
Individual - Espaço do Teatro dos Metalúrgicos de Santos;
2011 – Exposição
Individual e Lançamento do livro “Face a face com a Poesia” - Galeria Mali
Villas-Boas – São Paulo;
Intervenções
Santos Water Festival 2013, Coordenação Geral: Jam Pawlak.
Direção artística e foto: Amorim
"O Coração Humano..."
Participação especial dos alunos e professores da EE. Canadá, Ensino Médio de Santos, SP.
Direção artística e foto: Amorim
"O Abraço dos Jovens em prol da Preservação das Águas..."
Participação especial dos alunos e professores da EE. Dr. Antonio Ablas Filho, Ensino Médio de Período Integral de Santos, SP.
A mobilização Santos Water Festival continua, porque Mobilizar é Preciso!
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