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A incrível jornada de Malala Yousafzai em defesa da educação

Malala Yousafzai, inspiração e coragem para as novas gerações.

Malala Yousafzai, Prêmio Nobel da Paz, menina prodígio, que defende o direito à  educação para todas as crianças do mundo, é o melhor exemplo de inspiração e coragem para as novas gerações.

Recentemente, Malala Yousafzai, lançou a campanha #booksnotbullets, para conscientizar as pessoas sobre a importância dos livros e principalmente da educação, como pilares do verdadeiro desenvolvimento humano.

No último domingo, Malala comemorou seus 18 anos com a inauguração de uma escola para garotas sírias refugiadas no Vale de Bekaa, no Líbano, localizado na fronteira da Síria. Na ocasião, Malala pediu aos líderes mundiais para investir em livros, não em balas, book not bullets. O Fundo Malala, Organização Sem Fins Lucrativos, financiou a construção da escola, que poderá receber inicialmente 200 garotas de 14 a 18 anos.

Nós acreditamos que todas as crianças do mundo devem estar na escola.

Nós acreditamos no ideal maior de Malala Yousafzai em prol das novas gerações, e porque acreditamos, vamos compartilhar a resenha da Isabella, de 15 anos, do nosso Clube de Leitura Lewis Carroll, voltado para a difusão do livro e da leitura entre as crianças.      

Malala, a menina que queria ir para a escola


Uma história real de coragem e determinação.


“Nesse livro, escrito pela jornalista brasileira Adriana Carranca, somos apresentados ao vale Swat e seus habitantes, inclusive uma muita conhecida, uma menina chamada Malala. Se você nunca ouviu falar de Malala, esse livro é perfeito para você entender porque todos falam dela.

No começo, conhecemos o vale do Swat e seu povo corajoso: os pashtuns. Além disso, conhecemos os costumes de um lugar muito diferente. Um lugar onde as casas ainda são construídas como eram há milênios atrás, equilibrando pedras de rio umas sobre as outras. O vale era um lugar de paz, até a chegada do talibã.

Antes deles as meninas iam a escola. Ler não era proibido.  Estudar era bom.

O grupo talibã era muito violento e era contra todo tipo de cultura ocidental, além de proibir qualquer tipo de educação para mulheres. Estudar tornou-se algo perigoso. As escolas eram intimadas a fechar e quem desobedecesse era castigado: podiam explodir a escola ou matar os membros, por exemplo.

“Curioso é que ‘talibã’, na terra da Malala, quer dizer ‘estudante’. Então, como podem não gostar de quem estuda? Acontece que, quando esses talibãs eram meninos, eles também não puderam estudar e não sabem o valor que isso tem. ”

No entanto, apesar dos perigos, Malala continuou indo para escola. E, o mais importante, divulgou sua situação para o mundo por meio de um blog.

O livro é muito bom e conta de forma leve e sucinta os principais detalhes da história da Malala. O livro contém belas notas de rodapé para desvendar termos e palavras comuns da cultura deles. É sem dúvida um livro para os mais novos, mas também é recomendável para os mais velhos, ou para qualquer um que se interessar sobre o assunto. " 


“Malala, a menina que queria ir para a escola” da jornalista e escritora Adriana Carranca, com ilustrações de Bruna Assis Brasil, da Companhia das Letrinhas, é um livro perfeito para dar de presente, realizar leituras públicas, ou simplesmente, para ler  em voz alta no quarto das crianças antes de dormir.

Jam Pawlak e Isabella Pawlak do Clube de Leitura Lewis Carroll, da Organização Neo Humanitarismo Universalista, incentivam o hábito da leitura entre as crianças e suas famílias. 

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